Introdução
Os cabalistas oferecem interpretações místicas e esotéricas dos capítulos 1 a 6 de Gênesis, que vão alémdo sentido literal dos textos. Aqui estão alguns pontos principais:
Gênesis 1: A Criação
- Os cabalistas defendem a criação como uma manifestação das diferentes sefirot (atributos divinos) do Ein Sof (o Infinito). Cada dia da criação corresponde a uma sefirá específica, refletindo diferentes aspectos da presença divina.
Gênesis 2: A Formação do Homem e da Mulher
- A criação de Adão e Eva é interpretada como uma manifestação dos princípios masculino e feminino dentro da alma divina. Adão representa a sefirá de Chesed (bondade), enquanto Eva representa Gevurah (severidade), e juntos simbolizam a harmonia entre esses princípios.
Gênesis 3: A Queda do Homem
- A queda de Adão e Eva é vista como a introdução do ego e da dualidade na consciência humana. A serpente representa o aspecto do Yetzer Hará (a especificidade maligna), que tenta separar a humanidade da presença divina.
Gênesis 4: Caim e Abel
- A história de Caim e Abel é interpretada como uma luta entre diferentes forças espirituais. Caim representa a força do ego e da agressão, enquanto Abel simboliza a pureza e a obediência a Deus.
Gênesis 5: A Genealogia de Noé
- A genealogia de Noé é vista como uma linha de transmissão espiritual, mostrando a passagem da sabedoria e da santidade de uma geração para outra. Noé é visto como um renovador espiritual, preparando a humanidade para o dilúvio.
Gênesis 6: O Dilúvio
- O dilúvio é interpretado como uma purificação espiritual, eliminando as forças impuras e egoístas da humanidade. Noé e sua família representam a presença de luz e santidade que sobreviveu à purificação.
Essas interpretações cabalísticas acrescentaram camadas de significado esotérico aos textos bíblicos, destacando a importância da purificação, da harmonia espiritual e da busca pela unidade interior. Fascinantes como essas interpretações podem enriquecer nossa compreensão dos textos bíblicos.
por: família Bnei Avraham
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